sábado, 9 de fevereiro de 2008














O sol torra as minhas casas de barro
na estrada esburacada que me leva
pro pontal de areia mais distante
onde da pra ver o mar
bem debaixo dos meus pés

A mochila começa a pesar
carregada de lembranças, histórias
gostos e sorrisos que nunca vão envelhecer
mesmo na distância do tempo

A minha casa é feita de asfalto,
terra e mato,
mato grosso invadindo
consumindo o mundo Brasil

Contando as pedras que atirei
nas águas que atravesso a nado
num burro empacado, sonhando acordado
embasbacado por ver como a tristeza sumiu

3 comentários:

Walmir Lima disse...

E aí, Lucas!
Além do teu "Sol na Laje" ter ficado com um visual muito massa, teus escritos estão cada vez mais.
Gosto muito de tudo que tu escreves.
Um abraço

Anne M. Moor disse...

Que lindo ficou... Dá até pra enxergar...

Unknown disse...

Esse cara me surpreende a cada dia que passa!
cresça e apareça meu velho...